Na minha sala, do lado da porta da entrada, tem um quadrinho bem simples com a palavra liberdade.

A bandeira do Estado onde nasci, Minas Gerais, tem Liberdade em destaque.

Se eu tivesse que elencar as coisas que considero mais importantes pra nós, a liberdade estaria, sem dúvidas, na minha lista.

Mas o que é Liberdade?

Pela definição seria algo como capacidade de agir por si mesmo.

Acho isso muito simplificado e ainda estou tentando encontrar uma definição que eu ache mais completa.

Não temos como pensar em liberdade sem pensar, também, nas muitas prisões em que vivemos.

Vivemos presos nas expectativas dos outros, na culpa que muitas religiões nos impõe, no medo de não sermos aceitos ou compreendidos, nas rotinas que nos adoecem…

E assim vamos seguindo em uma existência cada vez mais desconectada da nossa real essência.

O que é ser livre pra você?

Já parou pra pensar nisso?

Vamos parar um pouco e pensar como seria:

• Viver sem temer o julgamento dos outros?
• Nos libertar daquela vozes dentro da nossa cabeça que nos diz que não somos bons o suficiente
• Trabalhar com flexibilidade de horário e com o que gostamos
• Falar o que sentimos sem medo da reação dos outros
• Ter tempo para estar com as pessoas que amamos
• Viver com a nossa fé sem medo do preconceito e da ignorância
• Poder andar de mãos dadas com quem se ama afinal, muitos nem sequer podem fazer isso ainda hoje…

São tantos pontos que poderiam ser citados…

Mas será que é possível?

Eu prefiro acreditar que estamos caminhando pra que um dia seja, se não para nós, para os que virão daqui uns anos.

A liberdade de SER

Nós temos ouvido cada vez mais que precisamos ouvir a nossa voz interior, o nosso verdadeiro Eu.

Mas nesse lindo discurso, muitas vezes, esquecem de nos avisar que isso vai nos custar caro.

Ainda que não seja tão caro quanto vivermos uma mentira.

Mas custa.

Quem é que gosta de ser julgado tanto por quem nos conhece ou não?

Eu não gosto.

Acho que o máximo que eu tenho conseguido é me importar menos…

um exercício “simples”

Um detalhe importante é que esquecemos é que nós também apontamos o dedo e julgamos.

E se eu te disser que muitas vezes o que nos incomoda não é o que o outro faz e sim a coragem que ele tem pra fazer?

Lembra das prisões?

Pois então…

Essa semana te convido a visitar as suas prisões.

Comece uma auto observação e vigie as vezes em que começa a julgar alguém.

Se pergunte:

Por que o modo de agir essa pessoa me incomoda tanto?

O que ela desperta em mim que precisa ser curado?

cada dia mais livres

Quanto mais livres nós somos, menor a nossa tendência a julgar os outros.

E menor é a chance da liberdade de ser do outro nos incomodar.

Não temos que ter medo de mergulhar em nossas dores.

Elas escondem pistas para nos nos curar.

É um “mergulho” para descobrirmos onde estamos presos e começarmos a nos libertar.

Um passo de cada vez e vamos saindo das prisões.

Um passo seguido de outro e estamos cada vez mais perto da nossa liberdade de ser.

Deixo aqui a recomendação de leitura de um post que escrevi há um tempinho atrás que tem muita conexão com o de hoje:

Com amor,

Viviane.