Hoje venho compartilhar com vocês um pouco sobre o meu amor pela escrita.
(e do porquê eu defendo tanto esse maravilhoso instrumento de autoconhecimento.)
Quando resolvi recomeçar com um novo blog em pelo 2020 eu coloquei dois objetivos bem claros na minha cabeça:
- tocar o coração das pessoas
- colocar no mundo um pouco do que eu penso e sinto através das minhas palavras
- compartilhar o meu amor pela escrita e, assim, inspirar pessoas a escreverem também
Eu achei importante escrever esse post contando como começou o meu amor pela escrita pois assim você que me lê vai entender porque ela foi e continua sendo uma das melhores coisas na minha vida e me traz curas todos os dias.
E vamos a história desta sonhadora/escritora.
amor pela escrita: como tudo começou

Ela começa com uma Viviane bem pequena lá pelos seus 3-4 anos de idade…
Quem me ensinou as primeiras letras e a formar as primeiras sílabas escrevendo em caderninhos foi o meu pai.
Isso faz do meu processo de alfabetização algo mágico e foi aí que o meu amor pela escrita nesta vida começou a nascer.
Lembro do meu pai chegar do trabalho e trazer uma revistinha da Turma da Mônica ou um contos de fadas e ir lendo junto comigo enquanto minha mãe fazia janta.
Uma coisa bem engraçada sobre a minha alfabetização que minha mãe sempre me contava dando risadas era que quando ela foi me matricular na escolinha do bairro eu ficava irritada nas aulinhas porque queria escrever ao invés de brincar.
Sim, desde pequetita eu já era a do contra. haha
Na escolinha, como eu era bem apegada a minha mãe, eu chorava muito nas primeiras aulas.
Hoje eu já não sei mais se era mesmo só apego ou se era porque eu ficava entediada também. hahaha
Eu achava bem chato ir pra escola e “não aprender nada”.
Queria mesmo era ficar brincando em casa com a minha mãe e as minhas amigas.
Depois de conversar com a professora minha mãe viu que eu poderia mesmo ir pra uma turminha mais avançada.
Pulei uma série e fui para uma turma mais avançada com crianças que eram mais velhas.
Aquilo tudo para mim era muito mágico: os cadernos, os livros…
E eu lá escrevendo com a minha mãozinha neles do jeito que aprendi com meu pai!
Foi assim que eu desde bem pequenininha comecei a me apaixonar por esse mundo das palavras.
A salvação para os estudos
Sempre fui do tipo que prefere escrever do que simplesmente ler alguma coisa.
O ato de escrever sempre me ajudou a memorizar melhor o que eu deveria absorver das aulas.
O hábito de fazer resumos me acompanha desde a 5 série (hoje 6 ano) pois foi quando eu comecei a ter um monte de disciplinas na escola e precisava me adaptar a nova rotina.
Tanto em palestras quanto em aulas eu sempre levei um caderninho e esse hábito se estende até hoje. Parece que quando eu apenas escuto não consigo aprender direito.
Eu gosto de acreditar que é apenas a minha mania de querer entender e resumir com as minhas palavras ao invés de ter somente algo já pronto.
Na escola eu tinha muito mais facilidade com as exatas talvez pela concentração nos exercícios que elas exigiam de nós, mas nas aulas de redação… ah essas eu era apaixonada. Eu podia colocar naquelas linhas o que eu pensava sem limites para a criatividade. Era fabuloso.
Os meus resumos me ajudavam muito na hora das provas e sem eles provavelmente as minhas notas seriam péssimas e estes acabavam ajudando alguns dos meus colegas também.
Na faculdade não era diferente.
Eu escolhi dois cursos de humanas na Faculdade e era tanta conversa e devaneios nas aulas que meu déficit de atenção não dava conta de acompanhar.
Pra me manter acordada e concentrada nas aulas lá estava eu com meus caderninhos anotando tudo mesmo nas aulas que ninguém ligava muito como Sociologia.
Eu ainda continuo com esse hábito em todos os cursos que eu faça ou até mesmo assistindo vídeos.
Eu gosto de registrar com as minhas palavras tudo o que acho que vai ser relevante na minha vida depois.
Não costumo confiar muito na memória em um mundo tão cheio de informações como o que a gente vive, então eu prefiro confiar nos meus cadernos.
Diários
Ah a adolescência… passei por tantos dramas…
Nessa fase em que eu me sentia incompreendida por Deus e por todos comecei a escrever em diários.
Minhas grandes companhia muitas vezes eram canetas e as folhas em branco.
Naquela época eu me sentia muito sozinha com minhas ideias malucas e preferia guardar tudo pra mim mesma.
Minha adolescência foi no começo dos anos 2000 a internet era um bebê e encontrar pessoas parecidas comigo era raro.
Eu tive boas amigas nessa época e guardo boas lembranças, mas não gostava de falando sobre o que eu sentia.
E eu sentia muito mesmo.
E por que será que melhorava?
Quanto eu escrevia tudo ficava mais claro e parecia melhorar (e melhorava mesmo!).
Melhorava porque eu colocava pra fora tudo o quê parecia que iria transbordar no meu peito.
Hoje não tenho mais diários para “chorar as pitangas”, mas a escrita me ajuda a me reconectar comigo mesma e a me conhecer cada vez mais.
E é por isso que eu amo escrever até hoje e não vivo sem meus cadernos.
A mágica que acontece quando pego uma caneta e uma folha de caderno jamais será substituída pela tela de um computador.
E eu te convido a fazer o mesmo: escreva!